PVD (Physical Vapor Deposition) trata-se de um revestimento cerâmico fino de elevada aderência, realizado num processo de deposição por plasma altamente ionizado numa câmara de vácuo, em que as temperaturas podem variar entre os 60° e 500 °C. As elevadas temperaturas permitem obter revestimentos com elevada pureza, sendo quimicamente inerte e biocompatível.
Os revestimentos por PVD Decorativos mantém o acabamento de origem (brilho, escovado, velvet, etc), atribuindo-lhes uma espessura controlada entre 0,3 a 3,5 µm (dependendo da aplicação). A sua aplicação confere-lhes uma maior resistência e durabilidade, aumentando a vida útil do produto.
A deposição dos revestimentos PVD Decorativos é aplicada através de arco catódico que consiste na evaporação do material que se pretende usar como revestimento (presente nos “targets”), através de um arco elétrico de elevada potência. Envolve a deposição de Zircónio, Titânio, Crómio ou outras combinações de iões metálicos, com gases reativos.
O material a depositar passa do seu estado sólido para o estado gasoso, condensando sobre o material de substrato da peça a revestir, formando um filme fino de revestimento PVD (espessura entre 0,3 a 3,5 µm).
Podem aplicar-se também através da deposição por Sputtering que consiste na vaporização de partículas a partir de uma superfície (target). O material a depositar encontra-se nos “targets” ligado a um cátodo, e o substrato está ligado a um ânodo. Um gás raro, normalmente Árgon, bombardeia os targets e o impacto dos seus iões faz com que os átomos da sua superfície sejam ejetados. Estes átomos são transportados por plasma até à superfície a revestir onde se vai condensar, sobre várias camadas, um filme sólido e uniforme de revestimento.
White Gold
Gold
Copper
Chocolate
Rainbow
Dark Blue
Silver
Inox
Anthracite
Nickel
Gun Metal
Black
*De acordo com as especificações pretendidas pelo cliente é sempre possível personalizar e ajustar as nossas cores-padrão, com garantia de reprodutibilidade em série.
· Aço;
· Aço inoxidável;
· Latão*;
· Alumínio*;
· Zamak*;
· Cerâmica*;
· Plástico ABS*.
*Para melhores resultados de adesão e resistência à corrosão, as peças devem ser previamente cromadas.
· Compatibilidade com indústria alimentar e médico-cirúrgica;
· Mais resistente que os revestimentos galvânicos;
· Elevada resistência à oxidação;
· Resistência ao desgaste e aumento do período de vida útil;
· Proteção contra ataques químicos e térmicos;
· Antialérgico;
· Diversidade e reprodutibilidade das cores;
· Resistência aos raios UV;
· Processo eco-friendly.
· Cutelaria e lâminas de corte;
· Relojoaria, joalharia e acessórios de moda;
· Acessórios de casa de banho;
· Ferragens;
· Artigos de decoração;
· Instrumentos medico-cirúrgicos;
· Cigarros eletrónicos;
· Equipamentos de desporto;
· Entre outros.
Na Prirev oferecemos soluções de revestimento Antibacteriano e Antivírico através da aplicação de PVD: o AB20.
Certificado pelo laboratório alemão Hohenstein, com base na norma ISO 22196: 2011-08, o nosso revestimento AB20 reduz 99.9% das principais bactérias.
Atestado pelo laboratório internacional Virology Research Services, segundo a norma ISO 21702, o revestimento AB20 elimina 99% do vírus SARS-CoV-2 em apenas 24 horas.
O revestimento AB20 destrói as bactérias devido à presença de nanopartículas de prata no filme PVD. As propriedades antimicrobianas da prata são fundamentadas pela literatura, assim como o seu efeito antivírico contra o SARS-CoV-2.
· Elevada dureza (superior a 2000 HV);
· Protege contra ataques químicos e térmicos;
· Dureza superior a qualquer revestimento galvânico;
· Resistência à corrosão e ao desgaste;
· Antialérgico;
· Revestimento e processo eco-friendly;
· Não altera o acabamento final das peças.
· Cutelaria;
· Ferragens;
· Acessórios de desporto;
· Decoração e mobiliário;
· Torneiras;
· Entre outros.
Ao longo dos anos, adaptámo-nos às necessidades do mercado e, de forma a oferecer um serviço completo aos nossos cliente e parceiros, acrescentámos ao nosso catálogo um conjunto de serviços complementares.
Brilho | Escovado| Velvet.
A aplicação de revestimento PVD Funcional permite melhorar o acabamento das superfícies, aumentar a sua resistência e período de vida útil, evitando perdas e consequentes falhas. Estes revestimentos reduzem a gripagem, permitindo maiores cadências e menores tempos de paragem do equipamento.
Nas ferramentas de corte verifica-se um aumento muito significativo na durabilidade e resistência de punções e matrizes. Já nos moldes para plásticos, borracha, e fundição injetada de metais não ferrosos (alumínio e zamak), este revestimento permite reduzir o desgaste e a corrosão, melhorar o seu desmolde e facilitar a limpeza.
Os revestimentos por PVD podem ser aplicados à maioria dos metais, a superfícies cerâmicas e a alguns plásticos.
· Aço;
· Aço inoxidável;
· Latão;
· Alumínio;
· Zamak;
· Cerâmica;
· Plástico ABS.
· Elevada dureza: seis vezes superior à dureza do aço;
· Reduz o coeficiente de atrito;
· Maior resistência ao desgaste;
· Reduz e/ou elimina a lubrificação;
· Reduz os custos de produção;
· Aumenta a qualidade e a produtividade das peças;
· Não altera as dimensões e o acabamento das peças (espessura controlada 1 – 2,5µm).
· Ferramentas de corte;
· Ferramentas de estampagem;
· Ferramentas de embutissagem;
· Ferramentas de conformação;
· Moldes de injeção em plástico;
· Moldes de injeção em alumínio e zamak;
· Normalizados.
Desenvolvido no início dos anos 70 pela NASA, o WS2 (Dissulfureto de Tungsténio Modificado) é uma película lubrificante seca que adere molecularmente a qualquer substrato metálico e à maioria dos polímeros com apenas 0,5 µm de espessura.
Este lubrificante seco resiste à acumulação de carvão devido ao seu reduzidíssimo coeficiente de atrito, sendo menos de metade do que se verifica na Grafite, Moly (MoS2) e Teflon.
Suporta cargas até 70 Kg/mm2 (ou capacidade de carga igual à do substrato) e opera dentro do limite de temperatura de -273°C até 650°C.
Aplicado por meio de um fluxo de ar pressurizado, este processo produz um revestimento metálico seco sem aumentos de temperatura, agentes de ligação ou qualquer tipo de adesivo. Proporciona 100% de lubrificação ao longo de toda a sua textura.
Resolve problemas na moldação de plásticos, robótica, processamento alimentar, enformação e corte de metais, indústria automóvel, aplicações médicas e produções estéreis.
· Reduz o coeficiente de atrito;
· Aumenta a resistência ao desgaste excessivo;
· Reduz problemas de lubrificação mecânica;
· Mantém a integridade do substrato dentro de 0.5 µm sem criar sobre-espessuras;
· É inerte, inorgânico, não tóxico, não corrosivo;
· Só pode ser eliminado pela remoção do substrato aderente;
· Resistente à maioria dos solventes combustíveis.
· Moldes e fieiras;
· Ferramentas de estampagem e repuxo;
· Veios;
· Motores e elementos de transmissão;
· Pinças e ferramentas de corte;
· Engrenagens e rolamentos industriais;
· Válvulas e vedantes;
· Entre muitos outros.
Trata-se de um processo tecnológico inovador no tratamento e revestimento de superfícies, através da co-deposição de uma camada altamente ionizada de PVD e de um lubrificante intermetálico com um coeficiente de atrito excecionalmente baixo – o WS2.
Os excelentes resultados obtidos com Metallic nas ferramentas de corte (diminuindo o seu desgaste em 10 vezes) devem-se à sua tenacidade; resistência à microfissuração; dureza para resistir ao desgaste por abrasão e à lubrificação que reduz o atrito superficial.
Nos moldes de injecção de plásticos, para além do seu excelente efeito desmoldante, o Metallic protege a superfície da cavidade contra o desgaste provocado por cargas e aditivos altamente abrasivos. Este revestimento protege ainda do ataque químico de algumas resinas e também das marcas no aço resultantes da ignição dos gases comprimidos na zona de fecho do material.
· Coeficiente de atrito entre 0.035 e 0.065;
· Temperatura de utilização até 650ºC;
· Espessura compreendida entre 3 a 5 μm;
· Dureza superior a 2500 HV;
· Não altera o acabamento superficial das peças.
O PVD (Physical Vapour Deposition) é um revestimento cerâmico extremamente fino, de elevada aderência, depositado numa câmara de vácuo por plasma altamente ionizado. Tem uma dureza superior ao dobro da do crómio duro, com reduzido coeficiente de atrito, que protege contras ataques químicos e térmicos, resistente ao desgaste por adesão e abrasão. O PVD permite oferecer aos seus produtos maior resistência, maior durabilidade e qualidade superior.
Tudo isto num processo Eco-friendly!
O revestimento por PVD não altera o acabamento de superfície da peça (brilho, escovado, velvet, etc). Este revestimento tem como principal característica a sua baixa espessura, entre 0,5 a 1,5 μm, que confere cor e aumenta a resistência química e mecânica das peças. Por ser uma camada fina, o revestimento por PVD não mascara os defeitos existentes nas peças, tais como: riscos, poros, pancadas, etc. Todos esses defeitos ficam igualmente visíveis após a aplicação do PVD.
O PVD Funcional é direcionado para aplicação em moldes, ferramentas, entre outros, tendo como uma das principais características o aumento da vida útil das peças. Este não tem qualquer pretensão estética.
O PVD Decorativo tem como principal objetivo conferir cor, acrescentando valor a um determinado produto. Este pode ser aplicável a artigos de decoração, bem como a artigos utilitários como: cutelaria, acessórios de wc, ferragens, etc. Para além do fator decorativo, o PVD confere ainda maior resistência às peças.
Eng. António Ferreira
Mestre em Engenharia Mecânica
Mais de 15 anos de experiência na área do PVD.